São Caetano capacita funcionários em formação sobre cidadania e direitos das pessoas com deficiência
- 27/02/2020
- postado por redação
- acervo,
A Sedef (Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência ou com Mobilidade Reduzida) de São Caetano do Sul realizou novo ciclo de capacitação aos funcionários de diversas áreas da Prefeitura. Desenvolvida em parceria com o Instituto Jô Clemente, a antiga APAE de São Paulo, a iniciativa ocorreu na quinta-feira (20/2) e faz parte do projeto Deficiência Intelectual, Cidadania e Prevenção à Violência e conta com o apoio do Condeca (Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente).
“Iniciar mais um ano de trabalho dando continuidade à formação e reflexão de temas relacionados à pessoa com deficiência é a melhor forma de pensar políticas públicas e quebrar barreiras, principalmente as atitudinais”, destacou a secretária da Sedef. “Os encontros já realizados foram esclarecedores e produtivos, sendo que a repercussão positiva entre os servidores atrai cada vez mais interessados.”
Participaram colaboradores de pastas como Assistência e Inclusão Social, Saúde, Educação, Segurança, Jurídico, Esporte, Lazer e Juventude, Cultura, Obras e Habitação, integrantes de conselhos, Conselho Tutelar e profissionais de organizações sociais da área da deficiência. O primeiro encontro aconteceu em novembro de 2019 e outros serão realizados nos meses de março e abril.
Os encontros têm como objetivo aprofundar o debate sobre os direitos das crianças e adolescentes com deficiência, na perspectiva histórico-cultural, com temáticas que visam quebrar o paradigma da segregação e sensibilizar sobre as diversas situações enfrentadas no cotidiano, como violência e violação de direitos. A proposta é oferecer, também, uma reflexão crítica sobre como enfrentar as barreiras impostas pela sociedade e garantir a plena participação social das pessoas com deficiência intelectual.
“Reunir os profissionais de diversos setores de São Caetano do Sul para debater sobre os direitos das crianças e adolescentes com deficiência intelectual é uma oportunidade para rever as barreiras existentes no município e planejar novas ações de inclusão social e prevenção à violência”, observou a supervisora do Programa de Articulação e Mobilização do Instituto Jô Clemente, Deisiana Paes.






