Foto: Eric Romero / PMSCS

O HMEAS (Hospital Municipal de Emergências Albert Sabin), em São Caetano do Sul, segue avançando na implantação do projeto Lean nas Emergências, que visa otimizar o fluxo de atendimento, reduzindo tempos de espera, ampliando a capacidade operacional e aumentando a segurança e a satisfação dos pacientes e dos profissionais. Nesta quinta e sexta-feira (2 e 3/10), consultores do Hospital Sírio-Libanês estiveram no local para realizar o Diagnóstico de Demanda e Capacidade.

O DDC avalia a capacidade instalada do HMEAS, analisando estrutura e recursos humanos em relação à demanda atendida. É um marco importante dentro do processo de implantação do Lean nas Emergências, já que possibilitará a análise de dados atuais em comparação com os que serão coletados ao longo do projeto, que será finalizado em dezembro de 2026.

“Até lá faremos 16 encontros, sendo oito presenciais (cada um com dois dias de duração) e oito on-line, para a capacitação teórica de profissionais e a implantação de práticas que otimizem os fluxos e processos do hospital”, relatou o especialista na metodologia Lean, Clécio Gomes Souza, do Sírio-Libanês, cuja equipe foi acompanhada pelo diretor técnico do HMEAS, Carlos Fadel.

“Durante todo este processo orientaremos diretores, gestores e equipes operacionais do Hospital Albert Sabin sobre os ajustes necessários, eliminando desperdícios e conferindo mais eficiência. As técnicas serão aplicadas em tempo real, fase a fase, em um monitoramento que permitirá que a unidade alcance resultados cada vez mais satisfatórios”, definiu a médica consultora Lídia Tatekawa, também do Sírio-Libanês.

O Lean nas Emergências faz parte do Proadi-SUS (Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde). O Ciclo 10, para o qual o Hospital Albert Sabin foi selecionado, envolve hospitais de excelência no País, como o Albert Einstein e o Sírio-Libanês, que são os mentores dos hospitais selecionados. O Fórum de abertura do projeto foi realizado em setembro.

Entre os principais resultados esperados com o projeto estão a redução do tempo médio de espera para triagem, que deverá ser em até dez minutos, e o atendimento médico em até trinta minutos.

Também se busca manter a taxa de ocupação da emergência menor ou igual a 85%, além de alcançar índices de satisfação superiores a 80% tanto entre pacientes quanto entre profissionais.

Outro objetivo importante é a diminuição de pelo menos 30% nos eventos adversos relacionados ao processo de atendimento, garantindo mais qualidade e segurança para todos.